29 de junho de 2010

Mulheres tatuadas 5


A baiana Pitty, filha de um músico e dono de bar que tocava bastante as canções do conterrâneo Raul Seixas, e ainda de outros tantos rockeiros dos anos 1960 e 1970, como Beatles, Elvis Presley e Lou Reed e posteriormente, bandas como AC/DC, Nirvana, Pantera, Alice in Chains, Metallica, Faith No More, Mars Volta, Queens of the Stone Age e Muse fizeram parte de suas principais influências, cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de shows em um bar de Salvador. Pitty participou também da banda Inkoma (1995–2001), iniciando sua carreira como vocalista. Foi aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia.Em 2003, lança seu primeiro álbum, Admirável Chip Novo, onde ela conquistou sua fama e vendeu mais de 370 mil cópias. Em 2005 ela lançou o CD Anacrônico e mostrou que veio para ficar, sempre emplacando vários sucessos. Esse álbum vendeu mais de 500 mil cópias. Em 2007, após a turnê do Anacrônico, ela lançou seu primeiro DVD ao vivo, o {Des}Concerto ao Vivo. Além de ser lançado nos formatos CD, DVD e DualDisc, o registro de show da banda foi também lançado em um modelo de aparelho celular, resultado de uma parceria com a Nokia. Com isso, Pitty recebeu o prêmio "Celular de Platina" pela vendagem de 200 mil aparelhos contendo seu álbum.
Em 2009, lançou seu mais atual álbum chamado Chiaroscuro. O primeiro single do álbum, Me Adora, logo atingiu os primeiros lugares nas principais rádios brasileiras. Chiaroscuro ganhou um jogo de celular que é baseado em suas músicas, algo inédito no país, chamado Chiaroscuro: O Jogo.

Devido ao voto popular, Pitty levou vários prêmios no MTV Video Music Brasil, da MTV Brasil, entre eles já foi duas vezes artista do ano, ganhou o prêmio de clipe do ano, show do ano, três vezes seguidas como vocalista da banda dos sonhos e muitos outros. Pitty ganhou aproximadamente 44 prêmios ao longo dos seus seis anos de carreira.No programa Altas Horas da Rede globo, em um teste para atriz com o diretor Jaime Monjardim, Pitty chorou de verdade, fato que deixou a todos impressionados.
Gosto dessa cantora pela personalidade, estilo e coragem! Suas tattoos falam disso e, principalmente, de música.

11 de junho de 2010

O mundo anda tão complicado...

Quem não conhece a música "O Mundo Anda Tão Complicado" de composição de Renato Russo? A meu ver, esta é uma música atemporal que sempre me põe em estado de melancolia amorosa. A música vem a calhar pois amanha é Dia dos Namorados, portanto, dia de fazer "tudo por você", como diz a canção. Aproveite a data comemorativa e valorize todas as coisas maravilhosas do dia-a-dia a dois. Esqueça os problemas, as diferenças e as divergências e comemore o amor e a oportunidade de amar verdadeiramente! Pense nisso! Segue a letra...

Gosto de ver você dormir
Que nem criança com a boca aberta
O telefone chega sexta-feira
Aperto o passo por causa da garoa
Me empresta um par de meias
A gente chega na sessão das dez
Hoje eu acordo ao meio-dia
Amanhã é a sua vez

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você.

Temos que consertar o despertador
E separar todas as ferramentas
Que a mudança grande chegou
Com o fogão e a geladeira e a televisão
Não precisamos dormir no chão
Até que é bom, mas a cama chegou na terça
E na quinta chegou o som

Sempre faço mil coisas ao mesmo tempo
E até que é fácil acostumar-se com meu jeito
Agora que temos nossa casa
é a chave que sempre esqueço

Vamos chamar nossos amigos
A gente faz uma feijoada
Esquece um pouco do trabalho
E fica de bate-papo
Temos a semana inteira pela frente
Você me conta como foi seu dia
E a gente diz um p'ro outro:
- Estou com sono, vamos dormir!

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você

Quero ouvir uma canção de amor
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor

27 de maio de 2010

Eu e o meu bicho

Conviver com um animal de estimação é desfrutar de uma fonte inesgotável de alegrias, garantem os felizardos que vivem essa experiência. E a ciência comprova: eles trazem saúde e longevidade, além de melhorar a autoestima e espantar a solidão.



Cachorro, gato, cavalo, periquito. Quem tem ou já teve um bicho em casa sabe: eles são companheiros leais, carinhosos e nos fazem sentir muito amados, inclusive naqueles dias em que não estamos tão bem. Os benefícios da interação com os animais, entretanto, vão muito além. Pesquisas científicas realizadas em diversos países comprovaram que a empatia gerada pelo contato com um animal produz uma série de reações positivas no organismo, como baixar as taxas de colesterol, de triglicérides e a pressão arterial. É o efeito do afeto imediato que eles despertam em nós.
Graças a essa habilidade especial, cada vez mais profissionais de saúde têm recorrido à ajuda dos bichos para tratar pacientes com problemas físicos e emocionais. É o caso da psicóloga Kátia Aiello, de São Paulo, que trabalha com terapia assistida por cães. “São muitos os benefícios da utilização de animais para fins terapêuticos. No caso da psicoterapia, o cachorro funciona como um catalisador das emoções do paciente e pode ajudá-lo a enfrentar questões dolorosas e a se comunicar melhor com o terapeuta.”
Além de desenvolver um trabalho clínico, Kátia também é treinadora de cães terapeutas e faz parte da ONG Inataa (Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais), que realiza visitas de profissionais voluntários a asilos e hospitais, usando cães para interagir com os pacientes.
A participação dos bichos em terapias como essas, entretanto, requer a escolha da espécie adequada e certo preparo. “O cachorro consegue se relacionar muito bem com os pacientes com dificuldade para se comunicar, como crianças autistas e idosos. Estes, por sua vez, respondem positivamente ao tratamento, perdem o medo, participam mais dos exercícios e socializam melhor com outros pacientes após o contato com os animais. Porém, é preciso ressaltar que os cães foram treinados para isso”, explica Vinicius Fava Ri beiro, fisioterapeuta e diretor de terapia assistida por animais (TAA), do Inataa.
Embora no Brasil essas iniciativas ainda sejam discretas, intervenções assim são bastante reconhecidas no exterior. Um dos maiores defensores da TAA é o cientista comportamental Dennis Turner, presidente da Iahaio (Associação Internacional das Organizações para a Interação Homem- Animal), que organiza congressos em todo o mundo para divulgar os resultados benéficos desse tipo de terapia. Turner, que esteve no Brasil em 2001, participando da 9ª Conferência Internacional sobre as Interações Homem- Animal – realizada no Rio de Janeiro pela Iahaio em parceria com a Arca Brasil, Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal –, afirma que a simples convivência com bichos de estimação já é capaz de aumentar o bem-estar físico e emocional de seus donos, diminuindo as sensações de tristeza, solidão e ansiedade.

AMOR INCONDICIONAL
Alguns relacionamentos entre pessoas e bichos são tão especiais que acabam ficando famosos. É o caso do leão Christian, que protagonizou um reencontro emocionante com seus criadores, dois australianos que viviam na Inglaterra e o adotaram filhote. Depois de viver dois anos longe deles, o leão os reconhece e os “abraça” quando eles o visitam na África. A história, que se transformou no documentário Christian, the Lion at World’s End, rodou o mundo pela internet.
Segundo o veterinário homeopata Mauro Lantzman, especialista em comportamento animal e professor da Faculdade de Psicologia da PUCSP, conviver com um animal de estimação traz conforto e tranquilidade. “Os bichos fazem companhia, melhoram a qualidade de vida, não só de pessoas com algum problema de saúde, mas também das famílias, pois favorecem o contato e a comunicação entre seus membros”, explica. Mais do que isso: eles enchem nosso coração de afeto. A psicóloga Kátia Aiello conta que uma pesquisa realizada no Japão com dezenas de mulheres comprovou que, após adotarem filhotes, elas passaram a produzir mais ocitocina. Conhe cida como hormônio do amor, a subs tância é responsável pela sensação de alegria gerada quando a mãe dá à luz o bebê e quando ela o amamenta. Esses be nefícios são comprovados diariamente por pessoas que tiveram a vida transformada positivamente depois que passaram a conviver com os bichos.

O BEM QUE OS BICHOS NOS FAZEM
Conheça os benefícios dessa amizade sem fronteiras, de acordo com dados da Delta Society, Iahaio e Inataa:
-Ter um bichinho aumenta a autoestima e a responsabilidade das crianças, além de torná-las menos sedentárias.
-A presença de um cão durante as sessões de terapia proporciona uma melhor evolução do tratamento de crianças com alguma doença.
-Passar mais tempo com animais domésticos reduz a pressão arterial, a ansiedade e o estresse em adultos.
-Adotar um bicho traz um novo sentido à vida de idosos que costumam viver sozinhos, além de diminuir sua solidão.
-Proprietários de animais passam por menos consultas médicas e necessitam de menos medicamentos.
-Pacientes com mal de Alzheimer sentem-se menos ansiosos quando há um animal em casa.
-Pessoas que sofreram um ataque cardíaco apresentam sobrevida maior se conviverem com um bicho de estimação.
-Idosos asilados conseguem ter mais contato social e se comunicam melhor quando passam por terapia assistida por animais.
-Crianças internadas ou que passam por consultas frequentes reagem melhor ao ambiente hospitalar quando visitadas por cães terapeutas.



Pessoal, essa matéria foi publicada na revista Bons Fluidos de setembro de 2009 e eu quis trazer pro blog pra destacar o quanto é bom ter um bichinho de estimação. Essas fotos apareço com a Zara (cocker americana de 5 anos) e o Alemão (cocker inglês, de 15 anos) fazendo farra na minha cama heheheh. Ainda temos a Tofia(pequinês de 4 anos)para completar a turminha que faz a alegria do nosso lar!

18 de maio de 2010

Joel Peter Witkin, o fotógrafo dos horrores

Desde que criei o blog, queria postar artigos sobre fotografia e/ou fotógrafos dos quais aprecio o trabalho. Não podia inaugurar melhor este tema aqui sem citar Joel Peter Witkin. Quando tive acesso às suas fotos via internet, fiquei fascinada pelo todo da sua pesquisa: do começo ao fim. Principalmente a plasticidade no resultado final. Leia um resumo da historia do cara logo aqui.



Nascido em 1939 em New York, EUA, Joel-Peter Witkin ficou conhecido por seu trabalho fotográfico marcante, misturando corpos defeituosos com símbolos sado-masoquistas, pedaços de cadáveres com ícones religiosos, tudo completado por um acabamento artesanal que transforma cada foto em peça única. Witkin começou a fotografar aos dezessete anos, quando resolveu fazer o retrato de um rabino que afirmava ter visto e conversado com Deus. Com pai judeu ortodoxo e mãe católica, a temática religiosa sempre esteve presente para Witkin. Depois do rabino visionário, foi fotografar um hermafrodita num circo de horrores de Coney Island. A fascinação foi tanta que ali ocorreu também sua primeira experiência sexual, que, evidentemente, deixaria marcas na sua obra. As referências aos clássicos da pintura estão sempre presentes nas fotos de Witkin. Ele estudou a fundo a arte religiosa, com ênfase em Giotto, e também simbolistas como Gustav Klimt e Alfred Kubin. Quando chegou a época de se alistar no exército, Witkin recebeu a missão de documentar fotograficamente as mortes acidentais ocorridas em treinamentos militares. "Cheguei a endurecer-me de tal forma em relação á morte que me alistei como fotógrafo no Vietnam. Depois de receber treinamento especial, enquanto esperava ser chamado para o front, tentei suicidar-me." Afastado do exército, voltou à fotografia artística, formando-se Master of Arts pela Universidade do Novo México em 1976. Quando fez sua primeira exposição individual em 1980, em New York, transformou-se imediatamente em foco de atenção. Por um lado, recebeu elogios extremados pela profundidade temática de sua obra, calcada nos temas da dor e da morte e escorada por referências clássicas. Por outro, foi atacado como sensacionalista, despudorado, blasfemo e outros adjetivos menos respeitáveis. O trabalho de Witkin é detalhista. Cada foto começa como um esboço rabiscado no papel, passa por uma difícil etapa de produção, quando os modelos e os objetos de cena são procurados, entra por uma meticulosa sessão no estúdio, e passa muitas horas no laboratório de pós-produção, com manipulação direta sobre o negativo, propositadamente maltratado com agentes químicos e ação física.
(Fonte:http://oseculoprodigioso.blogspot.com/2007/05/witkin-joel-peter-fotografia.html)
Veja mais fotos em: http://oseculoprodigioso.blogspot.com/2007/05/witkin-joel-peter-fotografia.html ou http://www.artnet.com/Artists/ArtistHomePage.aspx?artist_id=25126&page_tab=Artworks_for_sale

17 de maio de 2010

Mulheres tatuadas 4


Desde pequena, Monik Venturini se interessa por arte. Aos 10 anos de idade começou a pintar (óleo sobre tela) e aos 16 ingressou na Faculdade de Artes Plásticas. Depois, surgiu o interesse por moda e então procurou focar nessa área. Estagiou em uma fábrica de roupas onde fazia estamparia artesanal e customização nas peças, tornando-as únicas. Depois disso passou a produzir acessórios femininos aprimorando-os sempre, até os dias de hoje. Da sua relação com a tatuagem, renasceu o desejo pela pintura, quando produziu a série de Pin'ups. Para Monik, a tatuagem é uma maneira de personalizar seu corpo através da arte. Ela não conta, em números, quantas tattoos possui, somente se preocupa com a composição harmoniosa, como se seu corpo fosse uma tela a ser preenchida! E que tela! As tattos da Monik são lindas, algumas monocromáticas e outras, a maioria, ricas em cores e degradês. Destaque para a pin'up em seu braço esquerdo, sob um fundo de estampa de bicho, como se fosse uma pele. No seu peito, corações - um diabinho e um anjinho. Destaco também uma que acho maravilhosa: na coxa direita, uma cabeça de medusa em tons de cinza, simplesmente fantástica! Monik mora em Curitiba-Parana, onde produz e vende acessórios diversos com temas relacionados ao mundo da tatuagem. Através de sites e blogs abaixo você conhece o trabalho dela e acessa mais fotos.

Eu conhecí (virtualmente) a Monik porque procurava adquirir plugs (alargadores) para mim. E ela possui uma variedade enorme de modelos, materiais e tamanhos. Vez ou outra negociamos algumas peças e é sempre um prazer receber meus plugs novos por preços bem acessíveis, nas caixinhas que ela envia pelo correio, sem percalços!
Quando pensei em citar a Monik aqui no meu blog, escreví para ela (atraves do orkut onde somos amigas) pedindo autorização e prontamente ela concordou e autorizou que eu a citasse. Ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas no fim deste ano, está nos meus planos ir a Curitiba, e é claro que vou procurá-la por lá, tanto para conhecer mais do seu trabalho de perto, quanto para tietar, pois sou fã dela. Tanto que quando publicaram o Almanaque Brasileiro de Tatuagem n24 a algum tempo(com Monik na capa) tratei logo de comprar a minha, de onde scaneei uma das fotos que posto aqui.Um grande beijo Monik, que a gente possa se encontrar em Curitiba em breve!
http://monik.nafoto.net/index.html
http://www.flickr.com/photos/misspinup_acessorios

13 de maio de 2010

Mulheres que correm com os lobos



Estou nas últimas páginas deste livro fantástico que me foi indicado certa vez, por uma senhora que não conheço. Se conhecesse agradeceria imensamente aqui citando seu nome. Mas posso agradecer a minha grande amiga Marcia Borba Rossato por me presentear com este livro, sabendo que eu desejava muito obtê-lo. É um livro que, diferentemente de outros que já li, faz com que nos demoremos na leitura. Pois é preciso "se colocar" e "se auto avaliar" e mais, "tentar se encontrar" nos diversos contextos relatados pela autora. E é impossível não se identificar em algum ponto! Por isso recomendo a todas as mulheres que tenham coragem e leiam Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés, e encontem a loba que existe dentro de cada uma de nós.

"Era uma vez uma mulher.Essa mulher era amada. Por ser amanda, era reconhecida como inteira em si mesma. Por ser reconhecida, era livre para existir. Essa mulher vivia com os pés na terra e a cabeça nas nuvens, possuía todos os atributos de uma deusa. Era humana e ao mesmo tempo divina e havia algo de selvagem em seus olhos que nenhuma civilização ou religião poderiam domar.Por isso mesmo,essa mulher foi temida e, por ser temida, foi reprimida e banida do convívio dos demais. Ela foi queimada nas fogueiras da ignorância, amordaçada nas malhas da censura, presa nas correntes da indiferença. Após tantos séculos de repressão, aqueles que a haviam reprezado acreditavam que sua luz havia finalmente se extinguido; que sua natureza selvagem e aterradora havia desaparecido por completo. Porém, essa mulher faz parte da própria natureza, ela é a própria natureza e não pode ser aniquilada. De sua completude temos apenas resquícios mas ela sobrevive nas histórias e nos contos de fada e no fundo da alma de todos, homens e mulheres que sentem um profundo sentimento de vazio e solidão em suas vidas. Eles escutam o chamado que vem dos ossos, das profundezas da carne. O chamado da mulher selvagem, há muito reprimida, há muito massacrada mas de nenhuma forma esquecida.
Clarissa Pinkola Estés nesse brilhante livro sai em busca "daquela que sabe", a mulher selvagem. É um verdadeiro trabalho de escavação das partes mais subterrâneas da psique em busca de algo muito precioso que foi há muito tempo contido. Através de contos de fada e mitos, a autora procura aos poucos revelar as muitas facetas da alma feminina que tem sido tão maltratada não apenas pela sociedade mas pela própria mulher, que se afastou de sua parte selvagem.
Mulheres que correm com os lobos é uma verdadeira viagem ao interior daquela parte mais profunda de nós mesmos da qual insistimos em fugir. É uma busca por aquilo que há de mais verdadeiro e mais essencial em cada um de nós. Uma missão de vida que, mais cedo ou mais tarde, todos teremos que cumprir". (Fonte site http://pt.shvoong.com/books/489353-mulheres-que-correm-com-os)

29 de abril de 2010

Mulheres tatuadas 3



A cantora Lady Gaga foi considerada a artista mais influente do mundo, segundo a revista Time. A lista que conta com 25 nomes de personalidades da música, cinema, moda, TV foi divulgada nesta quinta-feira. O texto na Times é assinado por Cindy Lauper, ícone pop da década de 90. Segundo ela, "a arte de Lady Gaga retrata o período que vivemos agora". (Fonte: Diário do Grande ABC)
A artista pop revelação nascida Stefani Joanne Angelina Germanotta conhecida pelos seus visuais excêntricos e ritmos musicais contagiantes, já tatuou o corpo por várias vezes. O símbolo da paz no pulso esquerdo marca sua idolatria por John Lennon e também para que ela pudesse lembrar-se, diariamente, das coisas mais importantes da vida. As três margaridas na omoplata esquerda – Apesar de nunca ter revelado o seu significado, no mundo das tatuagens as margaridas podem representar inocência, pureza, fé e fidelidade amorosa.
Rosas e vinhas no quadril esquerda e na zona lombar - diz-se que esta tatuagem foi feita para tapar a primeira tatuagem que Lady Gaga fez com 17 anos e da qual se arrependeu. Parte desta obra de arte corporal foi assinada nada mais, nada menos, pela própria rainha das tatuagens, Kat von D. A cantora já fez saber que se tratam de rosas brancas e que, no universo dos tattoos, representam amor eterno e inocência.
Um verso de poesia no interior do braço esquerdo – feito durante o Verão de 2009 enquanto estava em tournée em Tóquio, o verso completo é: “'In the deepest hour of the night, confess to yourself that you would die if you were forbidden to write. And look deep into your heart where it spreads its roots, the answer, and ask yourself, must I write?”. Escrito pelo seu poeta preferido – o alemão Rainer Maria Rilke – significa qualquer coisa como: “No escuro da noite, confessa a ti próprio que morrerias se te proibissem de escrever. Procura a resposta nas profundezas do teu coração, no lugar onde as suas raízes se estendem, e pergunte-se: preciso de escrever?”. (Fonte site: http://tatuagem.com/artigos/tatuagens-lady-gaga)